O antigo vice-presidente do Benfica, Jaime Antunes, reagiu aos incidentes ocorridos durante a Assembleia Geral realizada no sábado, 27 de setembro, e não poupou críticas a alguns protagonistas que, segundo ele, têm fomentado instabilidade no seio do clube.
Em declarações exclusivas ao Glorioso 1904, o ex-dirigente lamentou o ambiente vivido no encontro dos sócios:
“O espetáculo que se passou na Assembleia Geral do Benfica é triste e nada prestigiante para o clube. Há pessoas que, de forma contínua, têm criado um clima de instabilidade nestas reuniões, e este problema já se arrasta há algum tempo.”
Jaime Antunes foi ainda mais direto ao atribuir responsabilidades:
“O candidato Diogo Manteigas tem uma grande quota de responsabilidade neste tipo de ambiente. Ele tem incentivado um grupo de ativistas que comparece apenas para gerar confusão, insultar e dificultar o normal funcionamento democrático das Assembleias Gerais. É lamentável ver pessoas que ambicionam liderar o Benfica envolvidas neste tipo de comportamento. Todos os sócios devem ter o direito de expressar a sua opinião, mas com respeito e civismo.”
O ex-dirigente comentou também a recente mudança no comando técnico das “águias”, com a saída de Bruno Lage e a chegada de José Mourinho:
“Era evidente que a equipa não estava a render o esperado. O futebol apresentado não correspondia à grandeza do Benfica. A troca fazia sentido e, com Mourinho disponível no mercado, acabou por ser uma coincidência feliz. Ele é um treinador de topo mundial e acredito que pode devolver ao Benfica o nível que os adeptos exigem.”
Por fim, Jaime Antunes deixou uma perspetiva otimista para o duelo frente ao Chelsea, a contar para a segunda jornada da Liga dos Campeões:
“O Benfica tem mostrado qualidade contra o Chelsea em jogos anteriores, inclusive no Mundial de Clubes. Acredito que há argumentos suficientes para disputar a partida de igual para igual e alcançar um resultado positivo.”
Com a liderança técnica entregue a José Mourinho, o ex-vice-presidente acredita que os encarnados têm agora condições para reencontrar a estabilidade — tanto dentro como fora das quatro linhas.
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