Estreia amarga na Liga dos Campeões feminina
A equipa de futebol feminino do Benfica iniciou esta terça-feira, 7 de outubro, a sua caminhada na Liga dos Campeões feminina 2025/26 com uma derrota por 2-1 diante da Juventus, no Juventus Stadium, em Turim. Apesar de uma entrada forte e de ter estado em vantagem, as encarnadas acabaram por sair derrotadas num jogo equilibrado, mas decidido nos detalhes.
Esta foi a primeira derrota da temporada para a turma de Ivan Batista, que vinha de um arranque imaculado nas competições nacionais, mas não conseguiu manter o mesmo registo frente a um adversário mais experiente no panorama europeu.
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Lúcia Alves abriu o marcador num início prometedor
O Benfica feminino entrou determinado e com confiança no relvado italiano. Logo aos seis minutos, Lúcia Alves aproveitou um erro defensivo da Juventus e finalizou com classe para colocar as águas em vantagem por 1-0. A equipa encarnada demonstrou personalidade, tentando impor o seu jogo e surpreendendo o conjunto transalpino.
Contudo, a Juventus respondeu à altura. Aos 22 minutos, Salvai apareceu no coração da área para empatar o encontro, num lance em que a defesa benfiquista revelou alguma desconcentração. A partir daí, o jogo ganhou intensidade, com as duas equipas a procurarem o golo antes do intervalo.
As italianas chegaram mesmo a marcar novamente, por Bonansea, aos 38’, mas o lance foi anulado por fora de jogo, mantendo o empate no marcador até ao descanso.
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Equilíbrio no segundo tempo, mas eficácia italiana decide
Na segunda parte, a Juventus entrou mais agressiva, pressionando alto e tentando explorar as costas da defesa do Benfica. Ainda assim, as encarnadas souberam reagir e criaram boas oportunidades, especialmente através de ataques rápidos conduzidos por Kika Nazareth e Jéssica Silva.
Apesar da boa resposta, a experiência da Juventus feminina, habituada a estas competições, acabou por prevalecer. Aos 85 minutos, num lance de bola parada, as italianas fizeram o 2-1 final, aproveitando uma falha de marcação num pontapé de canto.
O Benfica tentou reagir nos instantes finais, mas já não conseguiu encontrar o caminho do empate, saindo de Turim sem pontos, mas com indicações positivas em vários momentos do jogo.
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Primeira derrota da época e lições para o futuro
Com este desaire, o Benfica soma zero pontos no Grupo da Liga dos Campeões feminina, mas mantém intactas as aspirações de lutar pela qualificação. As encarnadas demonstraram qualidade, mas a falta de experiência europeia em jogos de alta exigência fez-se sentir.
A derrota marca o primeiro resultado negativo em cinco jogos oficiais na temporada, interrompendo uma série de vitórias consecutivas na Liga BPI e na Taça da Liga. A equipa de Ivan Batista terá agora de reagir rapidamente, com o foco no próximo jogo do campeonato.
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Análise: Detalhes e maturidade fizeram a diferença
O resultado não espelha totalmente o que se passou em campo. O Benfica feminino apresentou um jogo competitivo, organizado e com momentos de clara superioridade. O problema residiu, sobretudo, na gestão das transições defensivas e na eficácia nas bolas paradas, aspetos que a Juventus explorou com frieza.
A nível tático, o Benfica mostrou uma boa estrutura em 4-3-3, com Kika Nazareth a assumir um papel fundamental na construção ofensiva, enquanto Lúcia Alves e Jéssica Silva procuravam explorar a profundidade. No entanto, a equipa italiana soube adaptar-se, controlando melhor o ritmo do jogo na segunda metade.
Ficou também evidente a necessidade de maior experiência internacional para lidar com momentos de pressão e com equipas que jogam com maior intensidade. Ainda assim, o desempenho global foi encorajador e deixa boas perspetivas para os próximos desafios europeus.
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Ivan Batista confiante na recuperação
No final da partida, Ivan Batista mostrou-se orgulhoso da atitude da equipa, apesar do resultado.
“Fizemos um bom jogo, com personalidade e coragem. Marcámos primeiro e poderíamos ter saído daqui com outro resultado. Agora é aprender com os erros e continuar a crescer. A Liga dos Campeões exige o máximo e estamos no caminho certo”, afirmou o técnico encarnado.
A capitã Andreia Norton também destacou a exibição coletiva:
“Mostrámos que podemos competir com qualquer equipa. Tivemos momentos muito bons, mas temos de ser mais consistentes e eficazes.”
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O que se segue: regresso à Liga BPI
As encarnadas regressam agora à competição nacional, com o próximo compromisso marcado para domingo, 12 de outubro, frente ao Valadares Gaia, às 11h00, fora de casa. A equipa pretende voltar às vitórias e manter o comando na Liga BPI, onde soma apenas triunfos até ao momento.
O jogo será também uma oportunidade para corrigir os erros evidenciados em Turim, especialmente nas bolas paradas defensivas e na finalização.
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Perspetivas na Liga dos Campeões feminina
O grupo do Benfica é equilibrado, mas extremamente competitivo. Para seguir em frente, a equipa portuguesa terá de pontuar nos próximos encontros, sobretudo nos jogos em casa, onde contará com o apoio dos adeptos.
A Liga dos Campeões feminina é uma competição de crescimento e visibilidade, e o Benfica tem demonstrado ambição e estrutura para se afirmar entre as melhores equipas europeias. Apesar da derrota, o percurso está apenas a começar e há margem para evoluir.
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Conclusão: Derrota que ensina
O 2-1 em Turim deixa um sabor amargo, mas também importantes lições de maturidade e experiência. O Benfica feminino mostrou qualidade, garra e competitividade, enfrentando de igual para igual uma das equipas mais fortes da Serie A feminina.
A caminhada europeia está apenas no início e, com os ajustes necessários, as encarnadas podem surpreender e lutar pela qualificação. A resposta no próximo jogo será determinante para avaliar a capacidade de reação de uma equipa que continua a crescer e a afirmar-se no futebol europeu.
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