“Diomande fora da equipa: o erro que transformou o jogo em pesadelo para os leões”

 


O Sporting foi derrotado por 2-1 frente ao Nápoles, em partida válida pela Liga dos Campeões, mas para o especialista Tomás da Cunha, a equipa leonina poderia ter mostrado outros argumentos se Ousmane Diomande tivesse sido utilizado.


Segundo Da Cunha, a entrada do futebolista costa-marfinense daria mais segurança à defesa, principalmente nos duelos individuais: “Diomande traria outra solidez atrás. Rasmus Højlund parecia Lukaku diante dos centrais do Sporting, e Rui Silva ainda comprometeu. As alterações de Pedro Gonçalves e Luís Suárez, por outro lado, mudaram o ritmo e elevaram o nível coletivo”, comentou nas redes sociais.


O especialista criticou ainda a forma como os leões foram surpreendidos: “O Sporting caiu na ratoeira do Nápoles. Na primeira incursão no meio-campo contrário, permitiu espaço nas costas, algo explorado por KDB e Højlund. Antes, a equipa tinha rigor no plano defensivo, com Quaresma e McTominay sólidos nos duelos”.


Tomás da Cunha destacou a jogada que originou o penálti do Nápoles e reforçou a importância de reforços estratégicos: “O lance nasce de uma excelente combinação entre Pedro Gonçalves e Hjulmand. Rui Borges procurou reforçar o jogo em espaços curtos, mas já era sabido que não havia substituto direto de Pote no plantel”.


O especialista concluiu com uma análise do impacto das oportunidades desperdiçadas e da necessidade do regresso de Diomande: “A forma como o Sporting sofreu os dois golos e desperdiçou chances na segunda parte faz a diferença na Champions. João Simões, embora formado como interior direito, tem desempenhado papel de box-to-box, mas Diomande continua a ser essencial”.

Enviar um comentário

0 Comentários